Fim de hegemonia na Vila Belmiro. Santos perde em casa, chega ao oitavo jogo sem vencer e finda o período de 16 anos sem derrotas para o time paranaense jogando no alçapão.
O alento da derrota foi brando. A equipe comandada por Fábio Carille teve uma tênue melhora em detrimento dos últimos jogos da equipe paulista. A posse de bola(57%) foi menos estéril e um pouco mais incisiva, principalmente pela profundidade dos jogadores de frente. Sob essa perspectiva, Raniel tentou atacar os espaços e conceder opção de passe na frente, além de Marinho, que tem como uma das suas características principais a incisividade.
Além disso, Gabriel Pirani foi um jogador que se deslocou praticamente pelo campo todo, apresentando assim um deslocamento muito amplo, concedendo mais uma opção de passe para o portador da bola.
O 4-1-4-1 determinado por Carille está cada vez mais bem delimitado. No entanto, faltou inventabilidade. O time estava até mais organizado em âmbitos táticos no setor ofensivo, além da melhora deste pela volta de Marinho, porém faltou inspiração ao Santos. Foi uma partida competitiva da equipe do litoral, e só.
Para mais, pecou no setor defensivo, principalmente no que concerne aos espaços deixados ao Athletico Paranaense no setor da intermediária. João Paulo mais uma vez foi um dos melhores em campo pelo Santos. O time paranaense tinha alguma facilidade para chegar ao gol defendido pelo camisa 34, muito pela falta de combatividade do setor de meio do Santos.
O que resta ao Peixe é o Campeonato Brasileiro. A equipe paulista está ocupando a 13° colocação do torneio nacional e espera-se uma reação dos comandados por Fábio Carille, principalmente passando pelo setor ofensivo. Nos últimos 5 jogos marcou apenas 1 gol, e nas duas partidas do novo treinador a equipe passou em branco.
