Fábio Carille foi apresentado oficialmente como novo treinador do Santos nesta quinta-feira (9). O contrato do treinador vai até o final de 2022. Carille fará sua estreia no comando técnico do Santos já na próxima partida do time, sábado, às 21 horas, contra o Bahia, na vila Belmiro.
Na coletiva, Fábio Carille recebeu diversas perguntas sobre seu estilo de jogo, muito conhecido por ter uma defesa forte:
“Trabalhei oito anos como auxiliar, e quando eu tive a oportunidade, só dei sequência naquilo que eu vi que deu resultados […]. A forma de jogar e tudo mais, já tenho uma ideia, mas o dia a dia vai me mostrar melhor. Nada melhor que estar no dia a dia para entender melhor as características desse elenco”, falou o técnico.
“Independente do esquema de jogar, isso não te trás se você é defensivo ou ofensivo. Eu posso jogar com três zagueiros e ser super ofensivo. Posso jogar com atacantes de lado de velocidade e ser defensivo, fazendo esses jogadores baixarem para marcar. Então a distribuição tática no campo, não te mostra se você é ofensivo ou defensivo, e sim a atitude dos jogadores […]. Todo treinador busca o equilíbrio. O futebol, você tem que atacar e defender, e é esse equilíbrio que eu vou buscar no Santos”, completou.
Carille foi questionado sobre o estilo de jogo tanto ofensivo, quanto ofensivo, e falou sobre ambos separadamente:
“Na minha carreira e da minha comissão, nós já encontramos de tudo, e a gente se adaptou aquilo, nas condições que nosso elenco podia nos dar. Já tive time de posse, que foi em 2018, quando o Jô foi embora e eu achei Jadson e Rodriguinho por dentro. Já foi de contra-ataque, que foi principalmente em 2019. Já foi de um equilíbrio maior, em 2017, no meu primeiro ano (como técnico). Lá no Al-Ittihad, logo quando eu chego, também era um time de contra-ataque, em que eu tinha muitas dificuldades. Na outra temporada, em que a gente conseguiu o terceiro colocado na competição, já era um time mais de posse, onde não só o trabalho, mas a qualificação dos jogadores que chegaram, facilitou bastante para esse trabalho […]. Quanto antes a gente saber o que o elenco pode nos dar, a gente vai estar muito mais perto do sucesso”.
“Tirar o máximo possível. São elencos diferentes (Santos e Corinthians), formas de pensar diferentes. O Santos fez uma bela campanha com Sampaoli, muito perto do título […]. Gosto sim da saída (da defesa), mas gosto de não inventar. Acho que você tem que tirar do jogador, aquilo que ele melhor pode te dar, e é isso que eu vim fazer. Se eu tiver time pra colocar a bola no chão e sair lá de trás, se tiver confiança, e os atletas, principalmente, sentirem essa confiança, vamos fazer. Vai ter momentos que não, vai ter momentos que sim, vai depender do jogo. Por isso eu falo do jogo a jogo. Eu tenho uma forma de jogar, e mudo detalhes de um jogo para o outro, de acordo com o adversário, e é esse entendimento que eu espero ter com os atletas, o quanto antes”, concluiu.
Em sua carreira como treinador, o treinador já conquistou o Campeonato Brasileiro (2017), e o tricampeonato Paulista (2017,2018 e 2019), todos pelo Corinthians, além de ser o auxiliar técnico de Tite, nas conquistas da Libertadores e Mundial de 2012 e do Brasileirão de 2011, também pelo Corinthians.
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