A troca de treinador no Santos não foi suficiente para fazer o time vencer, agora são sete jogos sem vencer, contando todas as competições. O peixe empatou sem gols com o Bahia na Vila Belmiro, chegou aos 23 pontos e viu Marinho retornar ao time depois de ficar parado desde o dia 28 de julho.
A primeira etapa do Santos foi totalmente apática A equipe mandante não conseguiu ser eficaz no setor defensivo e não teve inspiração no setor ofensivo. Carille fez uma mudança no time que vinha atuando com Fernando Diniz, entrou Lucas Braga entre os titulares e saiu Jean Mota.
Mesmo com a mudança, o futebol apresentado não evoluiu. O meio formado por Camacho, Gabriel Pirani e Sanchez acabou não conseguindo ter a criatividade necessária para o que o peixe pudesse construir jogadas de perigo. O Bahia, por sua vez, fez o que dele se esperava, explorou os contra-ataques e finalizou sete vezes.
A defesa santista formada por Robson Reis e Wagner Palha estava totalmente perdida. O Bahia chegava com perigo com muita tranquilidade. Os defensores, desde que começaram a atuarem juntos, não se entenderam direito. O posicionamento era ruim e a velocidade para a recomposição era lenta.
João Paulo trabalhou em algumas oportunidades criadas pelos visitantes. Lucas Mugni armava bem, Isnaldo mostrava eficácia com jogadas de velocidade pela ponta esquerda e Gilberto era perigoso quando tinha oportunidade. A equipe do nordeste não marcou, mas terminou o primeiro tempo melhor e, até merecia, sair vitoriosa.
Fábio Carille retornou do intervalo já com uma alteração. Entrou Danilo Boza no lugar de Robson Reis. Não foi somente essa mudança que veio do vestiário santista. A postura do time mandante era completamente outra. O peixe alugou o campo de defesa adversário, marcava melhor e conseguia transformar a posse de bola, que já foi maior no primeiro tempo, em perigo para o Bahia.
Marcos Guilherme, que esteve sumido durante o primeiro tempo, quase marcou o primeiro do jogo. Após uma bela jogada armada pelo lado direito de ataque, Gabriel Pirani cruzou rasteiro e o camisa 23 bateu de primeira, mas a bola passou raspando a trave esquerda do goleiro Matheus Claus.
O tempo foi passando e Carille resolveu modificar o time para ter mais intensidade ofensiva. Saiu Marcos Guilherme e entrou Marinho. O camisa 11 santista jogou depois de um pouco mais que um mês sem jogar. Também foi o primeiro jogo f[de Marinho após a polêmica entrevista para o jornalista Ademir Quintino.
Nem Marinho, nem Léo Baptistão, que também saiu para a entrada do Raniel, conseguiram fazer o suficiente para que o Santos fizesse um gol e ganhasse os três pontos. O empate não foi bom para nenhum dos times que estacionaram na tabela de classificação. O peixe chegou aos 23 pontos e ocupa a 13° colocação. O Bahia ficou com 22 pontos e está no 15° lugar.
OLHO NA AGENDA
O Santos volta a campo na próxima terça-feira, 21h30, também na Vila Belmiro, para jogar contra o Athletico Paranaense valendo uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. No jogo de ida, o alvinegro foi derrotado por 1 a 0 e precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar. Qualquer vitória por um gol de diferença leva a decisão para as penalidades máximas.