Nesta quarta, o Santos jogou novamente contra o Coritiba, agora em jogo válido pela Copa do Brasil (ida).
Essa análise também foi feita pelos nossos parceiros, o Tática Didática, no YouTube:
O Santos individualmente se mostrou muito disperso, e coletivamente demonstrou muitos problemas, tanto com bola e sem ela.
Bustos veio com um sistema 4-4-2, novamente, dessa vez com Goulart e Bryan Ângulo a frente, Jhojan Júlio, Ângelo, Sandry e Maranhão formando a linha de 4, e Maicon, Bauermann, Lucas Pires e Madson formando a primeira linha.
Com bola, a equipe iniciava uma saída de bola com os zagueiros, e o volante (no primeiro tempo Sandry e no segundo tempo Fernandes) dando apoio na base da jogada. Sandry não chegava a afundar entre os zagueiros, recebia o primeiro passe e buscava iniciar a criação, já Fernandez no segundo tempo chegava a formar a linha de 3.
O Coritiba deixava os zagueiros e o Volante na base livres, já que marcava em bloco médio-baixo e iniciava a pressão a partir do meio campo. Isso fez com que o Santos não conseguisse criar e não conseguisse vencer essa pressão a partir do meio campo. Santos tentou partir pro jogo apoiado, fazendo a bola rodar pra trás e pros lados para tentar atrair a pressão do Coritiba e abrir espaços, mas não conseguiu.
Santos utilizou algumas dinâmicas quando conseguia vencer a pressão do Coritiba, como a dinâmica de terceiro homem por dentro, mas sempre errava passes. Essas dinâmicas eram feitas pra atrair a pressão do Coritiba de fora pra dentro e buscar ou Lucas Pires jogando por fora pelo lado esquerdo, ou Ângelo por fora no lado direito. O final de tudo, era uma equipe que errava os lançamentos para diagonais longas, que buscava os dois por fora e o Santos devolvia a bola pro Coritiba.
Goulart era quem jogava de costas nesse 4-4-2 com bola, vindo para o entrelinhas, mas demonstra muito dificuldades jogando de costas pro gol.
Sem bola, o Santos era uma equipe que mantinha esse 4-4-2 em fase defensiva, os dois da frente (no primeiro tempo Ângulo e Goulart, e no Segundo tempo Baptistão e Marcos Leonardo) apenas direcionava a saída de bola do Coritiba, para a pressão ser iniciada pela linha do meio (Ângelo, Sandry, Maranhão e Jhiojan Júlio). O Coritiba explorou muito o meio, já que com os volantes altos para pressionar logo atrás dos 2 da frente, e pouco agressivos na pressão, deixava um grande espaço entrelinhas entre linha de meio e primeira linha, isso fazia com que os zagueiros fossem pressionar nesse entrelinhas (principalmente Bauermann) mas que também não conseguiam proteger as próprias costas e assim resultou o gol do Coritiba com Álef Manga, por exemplo.
Em transição defensiva, o Santos buscava uma pressão pós perda com quem estava próximo do portador da bola, mas que também era pouco agressiva, gerando espaços nas costas e inferioridade numérica na primeira linha.
Derrota merecida do Santos, que podia ter perdido por mais de não fosse a brilhante partida de João Paulo.
Vale ressaltar que ainda teve um erro gritante de arbitragem, um pênalti claríssimo em cima de Madson, com o Árbitro e o bandeira de frente pro lance e não deram em nada.
Próximo jogo será nesse domingo, contra o América Mineiro. Torcemos para uma melhora do peixe.