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Lisca explica escolha por Camacho no lugar de Rodrigo Fernandez “precisava equilibrar na parte técnica”

Foto: Ivan Storti / Santos FC

O Santos empatou em 2 a 2 com o Fluminense na noite de segunda-feira (1), no estádio da Vila Belmiro em partida válida pela 20° rodada do Campeonato Brasileiro. Antes da bola rolar, uma surpresa na escalação santista chamou a atenção de todos que aguardavam o jogo. Rodrigo Fernandez ficou no banco de reservar e Camacho foi escolhido por Lisca para iniciar ao lado de Vinicius Zanocelo no meio campo do Peixe.

Em entrevista coletiva após o jogo, Lisca explicou o porque escolheu Camacho ao invés do uruguaio. Para o comandante, o fato do Camacho ser um jogador técnico e que entende como poucos a forma que Fernando Diniz gosta de atuar, pesou na hora de escolher quem escalar.

“Eu precisava equilibrar na parte técnica. Camacho conhece o Diniz, sempre foi homem de confiança dele. Rodrigo está condicionado no homem, é um grande jogador. Nossa referência é bola, espaço, companheiros e adversários. Não perseguimos mais. Rodrigo está assimilando e melhorando. Eu precisava de uma qualidade maior de jogo que Camacho dá na iniciação. O Diniz faz trabalho diferente, só ele faz paralela cheia e enche o lado de campo. Time é muito associativo. Eu já tinha planejado a troca, os três do meio se desgastaram muito. Estamos trocando o eu pelo nós. Rodrigo entrou bem, desarmando, deu passe lindo para o segundo gol. Fico feliz por ter alguns que podem jogar”, explicou o treinador.

Lisca ainda falou sobre a semana que teve de preparação, mas afirmou que ainda faltam muitos ajustes até a equipe chegar no que o comandante imagina ser o ideal para o time.

“Falta muita coisa. Foi uma semana só. É um tempão para o futebol brasileiro, mas uma semana só. Teremos semanas abertas para interferir na equipe. No meio do campeonato com quarta e domingo é muito vídeo e análise, mas pouca prática. A gente praticou muito em cima do que o Fluminense apresentava. Detectamos e trabalhamos três ou quatro vezes para neutralizar a paralela cheia do Diniz e não deixar inverter jogo, sem correr atrás deles e espaçar nosso time. Marcação zonal com pressão na bola. Mudamos o sistema com a entrada do Léo Baptistão e fomos num 4-4-2, com dois volantes, dois pontas e dois por dentro”, afirmou Lisca.

Lisca e sua comissão técnica agora terão mais uma semana cheia de treinamentos até a próxima partida do Santos que será segunda-feira (8), às 20 horas, no estádio Couto Pereira, contra a equipe do Coritiba. Ate o final do mês de Setembro o Santos só jogará uma vez por semana, pois só está disputandp o Brasileirão.

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