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Ganso veste camisa do Santos e fala em voltar o Peixe no futuro “Quem sabe um dia a gente possa se reencontrar”

Foto: Fernanda Luz/AGIF

O camisa 10 do Fluminense, Paulo Henrique Ganso, saiu do estádio da Vila Belmiro vestido com a camisa do Peixe após o empate por 2 a 2 entre as equipes em jogo válido pela 20° rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador trocou de camisa com Ângelo na saida do gramado e vestiu o manto Alvinegro para entrar no vestiário visitante.

A noite foi, de certa forma, muito especial para o atleta revelado na Baixada santista. Ganso, ao chegar na Vila Belmiro foi aplaudido pelos torcedores santistas que pediram a sua volta. Durante a bola rolando, Ganso foi vaiado durant todo o tempo, mas, ao marcar de pênalti, retribuiu as vaias fazendo uma comemoração que o marcou nos tempos de Santos. O jogador fez o movimento de maestrou, “regendo” a torcida santista.

Após o apito final, em entrevista ao SporTV, Gnaso falou sobre a comemoração, mas sua última frase foi o que marcou. O camisa 10 do Tricolor Carioca fez questão de deixar em aberto uma possível volta ao Santos.

“Não é nem provocação (a comemoração), é agradecer mesmo porque sempre fui muito feliz aqui (no Santos), marquei história e ganhei vários títulos. A torcida me xinga, é normal do futebol e sei que eles têm um carinho por mim e eu também tenho um enorme carinho pelo clube. Espero que, quem sabe um dia ai, né?! Quem sabe um dia, mais pra frente a gente possa voltar e se reencontrar”, afirmou Ganso.

Na semana passada, Ganso em entrevista ao programa Cara a Tapa, falou que voltaria tranquilamente ao Santos e, inclusive, lamentou que sua quase volta ao Peixe não deu certo em 2021 quando o, hoje treinador do Fluminense, Fernando Diniz, treinava o Alvinegro.

“Tranquilamente (voltaria). Quase fui no ano passado com o Diniz, que tava lá. Uma pena que não deu certo, porque eu acho que seria uma coisa boa. Naquele momento seria muito bom para mim”, afirmou o meia para o Rica Perrone.

Ao todo, com a camisa santista, Paulo Henrique disputou 162 jogos, marcou 36 gols, deu 37 assistências e conquistou o Tricampeonato Paulista (2010, 2011 e 2012), a Copa do Brasil (2010), a Libertadores (2011) e a Recopa Sul-Americana (2012).

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