Nesta terça-feira (06), o ex-lateral-esquerdo Léo completa 46 anos de idade.
Ídolo eterno da história do Santos Futebol Clube, maior vencedor pós-era Pelé, Leonardo Lourenço Bastos foi revelado no Americano, do Rio de Janeiro, em 1996, e teve passagens por União São João e Palmeiras antes de chegar ao Peixe em 2000.
Na primeira passagem pelo alvinegro, o lateral foi peça fundamental para o título do Campeonato Brasileiro em 2002, marcando, inclusive, gol contra o Corinthians na final, que encerrou um jejum de 34 anos sem a conquista do nacional, e em 2004, além do vice-campeonato da Copa Libertadores da América de 2003.
Em 2005, se transferiu ao Benfica, de Portugal, onde ficou até 2009, ano em que retornou ao Santos para sua segunda passagem pelo clube.
Com Léo no time, mais uma vez o Peixe viveu uma era de títulos: três Campeonatos Paulistas (2010, 2011 e 2012), a inédita Copa do Brasil em 2010, o tricampeonato da Copa Libertadores da América em 2011 e a Recopa Sul-Americana em 2012.
Em 2013, o eterno camisa 3 decidiu mudar de posição e passar a atuar no meio-campo até a aposentadoria em abril de 2014, quando, inclusive, conforme revelado ao Meu Peixão por Adalberto Almeida, que gerenciava a imagem do lateral-esquerdo, ficou magoado com a direção, então presidida por Odílio Rodrigues, que decidiu não renovar seu contrato após o fim do Campeonato Paulista daquele ano. Léo pretendia encerrar a carreira no final de 2014, mas, sem querer defender outro clube além do Santos, antecipou sua decisão e até cogitou concorrer como presidente ao pleito daquele ano.
Ao todo, foram 456 jogos pelo clube, que o credenciam como o 9º jogador que mais vestiu a camisa do Santos, além de 24 gols anotados. Pelo clube, também integrou a seleção Bola de Prata do Campeonato Brasileiro em 2001, 2003 e 2004 e ganhou o prêmio de melhor lateral-esquerdo do Campeonato Paulista em 2010 e 2011. Léo ainda defendeu a Seleção Brasileira em 8 oportunidades e venceu a Copa das Confederações em 2005.
O Meu Peixão parabeniza Léo pela brilhante carreira, gols e os diversos títulos conquistados, que cravam seu nome como um dos maiores laterais-esquerdo da história do Santos.