Salve, galera!
Dando sequência a história dos nossos mantos, hoje vamos falar um pouco de uma camisa histórica: a camisa de 1983.
A Topper, fabricante na época do nosso material esportivo, inovou na camisa para aquele ano, trazendo um tecido e um design diferente para os nossos uniformes.
Ao contrário da camisa do ano anterior, em 83 a nossa camisa trocou o tecido de algodão pelo “acrílico”, aquele tecido mais “brilhoso”, marca registrada de muitos fornecedores de material da década de 80. Além disso, a camisa tinha uma gola pólo, que entrou no lugar do decote em “V” simples da camisa de 82. O distintivo e o número continuaram sendo pintados. Ao contrário do ano anterior, o Santos fez uma bela campanha em 1983.
No campeonato paulista chegou até as semifinais, sendo eliminado pelo São Paulo. E no campeonato brasileiro, o Santos chegou ao vice-campeonato, quando venceu o Flamengo de Zico, Adílio, Junior e companhia limitada por 2 a 1 no primeiro jogo, mas acabou perdendo o segundo jogo no Maracanã por 3 a 0.
Esse segundo jogo, no Maracanã, traz duas curiosidades para a história do Santos.
A primeira porque foi o jogo com maior público na história do campeonato brasileiro: 155.235 pessoas estiveram presentes no estádio (eu fui uma delas, quando aos cinco anos de idade, meu pai em uma atitude irresponsável e maravilhosa me levou ao jogo, junto com minha mãe, onde assistimos a derrota na torcida do Flamengo).
E outra curiosidade é que foi este ano que o Santos teve em sua camisa, pela primeira vez, um patrocínio. Foi das Casas Bahia, e só nas costas do uniforme, em cima do número.
Fotos: acervo pessoal
Essa camisa, que faz parte da minha coleção, foi usada pelo Paulinho Batistote no segundo jogo da final do campeonato brasileiro de 1983, no Maraca.
Rafael
28 de abril de 2023 at 10:54
Eu tenho uma medalha