Utilizar a base é um mantra no Santos. O novo técnico Ariel Holan assistiu ao empate do Peixe com o Santo André, em 2 a 2, no último domingo, no Canindé, na estreia do Campeonato Paulista, e gostou do desempenho dos Meninos da Vila – a média de idade dos atletas na partida foi de 21 anos.
No empate, Gabriel Pirani, de apenas 18 anos, marcou um dos gols. O Santos também contou com as boas atuações dos meninos Kayky Fernandes, Kevin Malthus e Sandro Perpétuo.
Em entrevista coletiva virtual nesta segunda-feira, o argentino elogiou os jovens jogadores do clube e colocou a base como “fortaleza” para as dificuldades financeiras. O Alvinegro está impossibilitado de registrar reforços desde outubro do ano passado.
“Temos que ver onde estão nossas fortalezas diante dessa situação financeira. E estão na base e no desenvolvimento dos jogos do clube. Entendemos que eles, dentro de um processo, poderão jogar entre os profissionais. Vi muito potencial. Com metodologia e processos de treinamento, vão crescer muito”, falou Holan.
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Os Meninos da Vila devem ganhar mais oportunidades durante o Paulistão, de acordo com Holan, que lamentou as saídas de Lucas Veríssimo e Diego Pituca, mas confiou no processo dos sucessores nos próximos anos.
“Não temos mais Pituca e Veríssimo, dois pilares. E podemos buscar alternativas com os jovens que vão se consolidar no profissional e ganhar experiência. É o nosso primeiro desafio. Encontrar a possibilidade na base sobre quem pode suprir jogadores de tanta experiência e trajetória. Vamos fazer experiências ao longo dos jogos. Confio que farão e farão bem”, comentou.
Holan ainda não comandará o Santos contra a Ferroviária, nesta quarta-feira, às 17h, na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. O treinador de 60 anos assinou vínculo com o Alvinegro até o fim de 2023.
