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Holan despista sobre respaldo da diretoria, ressalta sequência de jogos como dificultador e vira chave para Libertadores

A pressão sobre o trabalho de Ariel Holan no comando técnico do Santos veio mais cedo do que se esperava quando o mesmo foi anunciado, em 22 de fevereiro. Após quatro derrotas em cinco jogos, o argentino começa a sofrer com a pressão da torcida e a falta de criatividade, de boas atuações e de resultados da equipe.

Neste domingo (25), após nova derrota, desta vez para o rival Corinthians, Ariel Holan despistou, em entrevista coletiva concedida após a partida, sobre o respaldo da diretoria em relação a seu trabalho e revelou cuidado nas decisões que terá de tomar daqui em diante.

Para o futebol isso é relativo. Não sou eu que tenho que responder a essas coisas, mas tenho que avaliar com muito cuidado como enfrentar tudo o que vem daqui em diante. Vou fazer isso junto com a diretoria e nada mais“, disse.

Perguntado sobre a sequência de três derrotas – 2 a 0 para o Barcelona de Guayaquil pela Libertadores, 1 a 0 para o Novorizontino e 2 a 0 para o Corinthians, ambas pelo Paulista -, Holan afirmou que o grupo trabalha duro para reverter o quadro já contra o Boca Juniors.

Bem, nem os jogadores nem a minha comissão técnica, que estamos trabalhando forte no dia a dia, gostamos de perder. Mas a realidade ainda está lá e temos que ser fortes e fazer um grande jogo na quadra do Boca“, ressaltou.

Questionado sobre a qualidade do elenco, o técnico voltou a falar da sequência de jogos e do fato de o elenco ser curto para justificar a falta de boas atuações.

É difícil analisar com tantas mudanças e tantos jogos. Logicamente, o que me preocupa é estar com tantos jogos e ter um plantel muito curto. Agora, Soteldo se foi e não é fácil fazer tudo isso. Já falei sobre isso muitas vezes, não tenho muito mais o que dizer. Temos que trabalhar e tentar melhorar o máximo que pudermos“, explicou.

Por fim, Holan disse que a partida contra o Boca é totalmente diferente do clássico e avaliou a partida como equilibrada até o gol corintiano, onde entende que não houve falha no jogo aéreo (problema recorrente na equipe), e sim no rebote.

Insisto, são dois jogos totalmente diferentes. Descansaram muitos atletas, que trabalharam hoje (ontem) pela manhã no CT Rei Pelé e vão jogar contra o Boca. São dois jogos diferentes. Penso que até os 38 minutos da partida desta noite estava tudo muito equilibrado. Podemos discutir se jogamos melhor ou pior do que o Corinthians, mas não se pode discutir que não estava equilibrado. Aos 38 minutos, tudo mudou. Estávamos em um jogo bom e a partida estava equilibrada“, exaltou.

Acredito que foi um rebote, não um cabeceio e acho que a equipe se saiu muito bem na bola parada na fase aérea, mas defendemos mal no rebote na jogada do gol“, pontuou.

O Santos enfrenta o Boca Juniors, na terça-feira (27), às 21h30, na Bombonera, pela 2ª rodada da fase de grupos da Libertadores, e, após a derrota por 2 a 0 para o Barcelona de Guayaquil, do Equador, na Vila Belmiro, na 1ª rodada, precisa vencer para não se complicar na competição continental.

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