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#TBT – O dia em que o México conheceu Rafael Cabral

Aniversariante desta quinta-feira (20), Rafael Cabral tem seu nome marcado na história do Santos por ter sido o titular da meta alvinegra nas conquistas de dois paulistas (2011 e 2012, em 2010 era reserva de Felipe), da Copa do Brasil e da Libertadores da América.

Na conquista continental, Rafael foi peça fundamental para evitar uma eliminação precoce do time que viria a se sagrar tri da América. Em uma partida que ficou marcada no coração e na memória do torcedor alvinegro, Rafael Cabral, literalmente, fechou o gol e não deixou passar nada.

No jogo de ida das oitavas de final, o Santos, que havia se classificado ao mata-mata na bacia das almas, venceu o América, do México, na Vila Belmiro por 1 a 0, em um gol de futsal de Paulo Henrique Ganso. Neymar tocou para o camisa 10, que dominou já ajeitando, passando o pé por cima da bola, e chutando rasteiro no canto do goleiro Ochoa.

Na volta, em 3 de maio de 2011, o México conheceu Rafael Cabral. Jogando em Querétaro, uma vez que o Azteca estava sendo palco de show da banda americana U2, foi o goleiro que deu show e garantiu o 0 a 0 que classificou o Santos às quartas de final.

O Santos sofria verdadeira pressão no primeiro momento e o gol não saiu por pouco. Logo aos 4, após cobrança de falta de Montenegro, a bola passou pela frente do gol e saiu com perigo. Aos 23, após cobrança de escanteio, Mosquera acertou a trave e Rafael defendeu no susto. Na sequência, aos 31, Esqueda se jogou para empurrar para dentro após passe da esquerda, mas não alcançou.

Na etapa final, o show particular de Rafael Cabral começou. Após Ganso cobrar falta na trave logo no início da etapa fina, o América se lançou pra cima. Aos 19, Reyna chutou de longe para boa defesa do goleiro santista. Aos 25, Rojas cruzou e Esqueda cabeceou para uma defesaça de Rafael.

À época, ainda pré-adolescente, lembro de ficar ansioso à frente da TV e à espera do pior. Mas lá estava Rafael Cabral para defender mais um chute de média distância de Reyna com 31 minutos do segundo tempo, e mais um, com endereço certo, aos 32, do mesmo Reyna. Um duelo particular, que Rafael levou a melhor. Que bom.

Sempre que se especula um retorno de Rafael Cabral, completando 31 anos, ao Santos, que eu espero que um dia aconteça, o torcedor lembra com gratidão deste 0 a 0 contra o América, no México, que permitiu que o Peixe seguisse trilhando o caminho do tri.

 

 

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