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Após se recuperar de Chikungunya, zagueira Day Silva retorna aos treinos no gramado

Crédito: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/ Santos FC

Em seu segundo ano no elenco das Sereias da Vila, a zagueira Day Silva ainda não estreou na temporada atual. Recém-recuperada da Chikungunya (doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus), a jogadora voltou aos treinos no último dia 10, após cerca de oito semanas fora dos gramados.

“Vivi um período muito complicado porque foi algo inesperado, principalmente a não melhora dos sintomas. Eu senti muitas dores no corpo, febre, dores articulares e tive manchas no corpo. Tentei voltar algumas vezes tratando com anti-inflamatórios, mas foram tentativas frustradas, pois as dores pioravam com os estímulos”, disse Day ao Meu Peixão.

A zagueira lembra que foi preciso procurar um especialista e mudar o tratamento, para enfim, começar a melhorar dos sintomas da doença, já que os primeiros medicamentos não deram o resultado esperado.

Durante todo o processo, a jogadora teve o apoio do clube, além de contar com o auxilio da fisioterapeuta Bruna Balbino, durante o retorno aos gramados.

“Tenho acompanhamento do Departamento Médico, junto com uma reumatologista. O tratamento varia entre seis e oito semanas, eu estou na semana final e tenho respondido bem. A volta foi gradativa e hoje não tenho sentido dores nos treinos. Ainda não estou 100%, tenho orientações da área médica do clube para poder jogar no tempo certo. O tratamento com a reumatologista está cuidando das sequelas e por enquanto tem dado resultado”, explicou.

Quando chegou ao clube em 2020, a zagueira colecionava passagens por Flamengo, Duque de Caxias, Atletico-MG, Vasco e Botafogo. Assumiu a titularidade no time do ex-técnico Guilherme Giudice, onde conquistou o título da Copa Paulista.

“Ano passado foi complicado por conta da pandemia, teve uma paralisação muito grande, mas creio que estive bem nos jogos em que atuei, foi um período de muito aprendizado. O Santos sempre teve os melhores elencos do futebol feminino, é um clube onde todas querem estar. Pra mim não foi diferente, fiquei bem apreensiva e feliz quando soube que defenderia o time onde jogaram Pelé, Marta, entre outros vários ídolos, tem sido uma honra”, falou a jogadora de 28 anos.

Durante o tempo que esteve de fora, Day acompanhou todos os jogos das Sereias pela internet. Foram oito vitórias, três empates e três derrotas. Ela viu também a defesa ser improvisada, atuando apenas com a jogadora Camila, única zagueira de ofício no time.

“Foi bem ruim, eu sou muito ansiosa e assistir às transmissões foi uma experiência não muito legal, confesso. Eu vim para o Santos para ajudar e somar, nosso elenco é curto e tivemos baixas importantes no setor defensivo. Só quero ficar bem e disponível, para a comissão técnica decidir como posso ajudar”, concluiu a jogadora.

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