Bastidores

O “Funding” Santista ainda deixa muitas duvidas, entenda

No último dia 10, o Conselho Deliberativo do Santos FC se reuniu para tratar de diversos assuntos, entre os mais comentados está o “funding”, proposta essa trazida pelo Comitê Gestor, representado na ocasião por Andres Rueda e Walter Schalka.

Foram apresentados o conceito da operação financeira e o parecer favorável da Comissão de Estatuto que dava aval  para participação de membros do Comitê de Gestão como avalistas no funding. A maioria do Conselho Deliberativo votou pela aprovação do parecer em questão. Roberto Riveiros, atual Conselheiro do Santos, informou com exclusividade ao Meu Peixão, que votou pela aprovação do parecer e que tem plena confiança no novo modelo de empréstimo sugerido por Andres . De acordo com parágrafo primeiro do artigo 89 do Estatuto Social, o Comitê de Gestão pode fazer a contratação de empréstimos de qualquer valor desde que o endividamento seja contratado para substituição de financiamentos anteriores e sob condições mais favoráveis. Ato de gestão este que não precisa da autorização dos Conselheiros.

Um pouco sobre o Funding…

O banco disponibilizará ao Clube uma linha de crédito conforme o valor que for aplicado como garantia pelos “avalistas”. Se o Santos não fizer a amortização das parcelas dentro do prazo estabelecido,  a instituição financeira  tem a prerrogativa de retirar da aplicação dos investidores o valor aplicado. Por fim, no caso do Santos ser cobrado pelos avalistas, os mesmos serão ressarcidos apenas com o valor aplicado sem o acréscimo de qualquer multa ou juros. Segundo os gestores, o negócio não traz nenhuma espécie de risco ao Santos e empréstimo será quitado durante o exercício desta gestão. Por questões estratégicas e para segurança das partes envolvidas, informações mais técnicas foram mantidas sob sigilo.

O “funding” pretende dar fôlego ao fluxo de caixa nas dívidas de curto prazo. O Santos que vem sofrendo com o bloqueio de diversos valores. Conforme apontado pelo próprio relatório do Conselho Fiscal, no decorrer do segundo semestre deste ano, não teremos mais receitas como premiações, cotas de TV e patrocínio.

 

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