Categorias de Base

Santos adota tecnologia para aperfeiçoar o processo de captação de novos talentos

Desde o início da gestão do presidente Andres Rueda, um dos motes da direção é o processo de reestruturação no futebol. Para isso, o Santos tem tido como forte aliado no processo estratégico a tecnologia.

É perfeitamente normal que um clube grande e com tradição em revelar jovens para o futebol como é o Santos receba indicações de atletas a todo o momento e de todas as formas possíveis. Hoje, independente de onde venha a indicação, o processo decisório cai no Coordenação de Captação

No primeiro momento, o jogador é submetido a quatro dias de treino, com avaliação de seis observadores. Na segunda fase, são mais quatro dias de treino, com a categoria, com a presença de um observador, um membro da comissão técnico, um scout, e passando pela Coordenação de Captação e pela Gerência da Base.

O processo visa otimizar a captação de novos talentos e, por um novo protocolo do clube, o Departamento de Futebol englobará, além do elenco principal masculino, o futebol feminino, as categorias de base e o futebol de salão.

Aliás, passado o período de observação, o processo segue com o departamento jurídico, que busca entender toda a gestão de carreira do atleta, como quem responde pelo mesmo para negociações contratuais e se o clube possui a totalidade dos direitos.

Daí, parte-se para uma ficha de avaliação, onde consta todos os “atributos” do atleta, como nome, posição, altura, idade, pé bom, currículo, histórico de lesões, quem é o agente, se tem agente, entre diversos outros quesitos que facilitam a tomada de decisão do Comitê de Gestão, que antes poderia ser deixado “no escuro” por não ter informações suficientes para decidir. Também para complementar e municiar o CG com informações, o diretor de futebol André Mazzuco ou o gerente de futebol Jorge Andrade ficam à disposição para comparecerem à CG.

Passando pelo CG, o atleta vai para a parte contratual, e durante um dia inteiro realiza uma bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês, em uma avaliação multidisciplinar passando por psicólogo, fisiologista, nutricionista, dentre outros.

Outro processo implementado é no futsal, por exemplo, onde os técnicos se tornam auxiliares no campo na categoria acima da que comandam nas quadras, para facilitar a transição das jovens promessas.

A diretoria entende que o Santos não pode perder jogadores da Baixada Santista para outros rivais nacionais.

Todo este processo será transformado no “Manual do Santos”, que deve ser apresentado e votado pelo Conselho Deliberativo até o final de 2021 e, caso aprovado, ficará como um “pacote” para as futuras diretorias, tornando os processos internos do Santos mais automáticos e com um DNA próprio,

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